Computadores do futuro ficarão “normalmente desligados”

sttramNão será preciso alterar toda a estrutura dos computadores – bastará usar as memórias spintrônicas no nível mais elevado.

Um computador precisa estar ligado para ser útil, certo?

Talvez não. E definitivamente não se você levar em conta que o “tempo” de um computador é bem diferente do “tempo” de um ser humano.

Por exemplo, com clocks internos na faixa dos nanossegundos, o tempo que decorre entre você digitar duas letras no teclado parece uma eternidade no ócio para um processador.

Mais ainda enquanto você pensa no que vai escrever, ou simplesmente fica lendo um texto ou uma notícia.

O problema existe porque a maior parte dos computadores é feita de componentes como transistores e células de memória que são voláteis, ou seja, perdem a informação quando a energia é desligada.

Isto exige o uso permanente de eletricidade para regravar continuamente esses dados – o que dá um outro sentido à expressão “computador normalmente ligado”.

Pois o que uma equipe de pesquisadores japoneses está tentando fazer é construir computadores que fiquem “normalmente desligados”.

Junção túnel magnético

A ideia já vem sendo cogitada há algum tempo, e começou a ganhar ares de praticidade com o desenvolvimento das memórias STT-RAM (spin-transfer torque random access memory), mais conhecidas como memórias spintrônicas.

“Memória universal” usa propriedades quânticas e não perde dados

Agora, Koji Ando e seus colegas do instituto japonês AIST estão vislumbrando um novo patamar nesta área com a adição da magnetorresistência às memórias spintrônicas, criando as STT-MRAMs, ou memórias de transferência de torque por meio da rotação do spin magnetorresistivas.

A memória STT-MRAM é baseada em um componente conhecido como “junção túnel magnética (MTJ – magnetic tunnel junction), cujo funcionamento é inteiramente ditado por fenômenos quânticos.

Gravação magnética quântica é 1.000 vezes mais rápida

“A spintrônica acopla o magnetismo com a eletrônica ao nível da mecânica quântica,” explica Ando. “De fato, as STT-MRAM não exigem mais do que uma bobina eletromagnética para escrever e ler informações. Estamos entusiasmados com esta mudança de paradigma e estamos trabalhando no desenvolvimento de uma variedade de tecnologias eletrônicas da próxima geração.”

Computador a manivela

Segundo Ando, o potencial para reprojetar as tecnologias atuais para que o consumo de energia dos computadores e outros aparelhos eletrônicos seja zero durante quaisquer intervalos, por mais curtos que sejam, permite pensar em equipamentos de altíssima eficiência energética, alimentados por pequenos painéis solares ou até mesmo por manivelas, como as usadas hoje em alguns modelos de lanternas de LEDs.

Para isso, será necessário agora aumentar a velocidade das memórias STT-MRAM.

“Para criar computadores ‘normalmente desligados’, nós precisamos de componentes não-voláteis de alto desempenho, que não necessitem de uma fonte de alimentação para manter a informação e, ao mesmo tempo, garantam uma velocidade de operação suficientemente alta para manipular a informação,” disse Ando.

 

Adaptado do Site Inovação Tecnológica de 24/04/2014, acessado em 02 de maio de 2014

Bibliografia:

Spin-transfer torque magnetoresistive random-access memory technologies for normally off computing
K. Ando, S. Fujita, J. Ito, S. Yuasa, Y. Suzuki, Y. Nakatani, T. Miyazaki, H. Yoda
Journal of Applied Physics
Vol.: 115, 172607
DOI: 10.1063/1.4869828

Exércitos de micro-robôs montam circuitos em vídeo impressionante

 

Pense na forma com que formigas levam seus alimentos para suas colônias, confiando no trabalho em equipe. Cientistas da SRI International se inspiraram nos insetos para criar seu próprio exército de trabalhadores pequeninos. Eles fabricaram pequenos robôs magnéticos, que podem montar sistemas mecânicos e circuitos eletrônicos.

Para se mover, os robôs usam pequenos imãs que se movem sob uma placa de circuitos. Dessa forma, é possível controlar o padrão dos movimentos dessas ‘formiguinhas artificiais’, além de determinar se é apenas um robô que se move ou um grupo inteiro.

Apesar de seu tamanho pequeno, os robôs tem uma velocidade impressionante – 19 movimentos por segundo, o que equivale a 35 cm por segundo. Não acredita na gente? Confira o vídeo abaixo – e saiba que sua velocidade não foi aumentada:

O mais assustador é que o investimento para o desenvolvimento dos robôzinhos vem da Darpa, a agência de desenvolvimento de tecnologia militar dos Estados Unidos.

Amazon vai usar drones para fazer entregas

drone

Jeff Bezos, CEO da Amazon, disse nesse domingo, 1, que sua empresa está testando um sistema de entregas com drones, pequenos veículos não tripulados que podem ser controlados a distância.

Em entrevista ao “60 Minutes”, da CBS, Bezos informou que os robôs seriam capazes de entregar, em meia hora, encomendas de até 2,3 Kg, o que representa 86% de tudo o que a Amazon entrega atualmente.

A novidade, que vem sendo chamada de Amazon Prime Air, pode reduzir consideravelmente as contas da companhia e também ajudaria a desafogar o trânsito, mas – como destaca a Reuters – deve entrar em funcionamento somente daqui a quatro ou cinco anos.

Fonte: [Olhar Digital]

Novo combustível pode manter carro em funcionamento por 100 anos

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E se você pudesse comprar um carro que não precisaria ser reabastecido com combustível nunca? Isso pode se tornar realidade se as pesquisas com um elemento químico chamado tório (Th) forem para frente.

Apenas um grama de Th equivale à energia produzida por 28 mil litros de gasolina, então seria possível manter um carro rodando por cem anos com oito gramas de Th – muito mais que a vida útil de um carro convencional.

O elemento foi descoberto em 1828 pelo químico sueco Jons Jakob Berzelius, que o batizou como tório em referência ao deus nórdico Thor. Trata-se de um metal radioativo que está entre os elementos mais densos existentes e hoje é usado na fabricação de filamentos para lâmpadas incandescentes e vidros especiais.

Em 2009 a Loren Kulesus já havia pensado em usar o Th em carros, quando desenvolveu o World Thorium Fuel Concept Car. Atualmente quem toca projeto semelhante é a empresa norte-americana Laser Power System e seus protótipos são motores com 250 kg que podem ser postos em automóveis.

Mas o Th também pode ser adotado em casas, ambientes de trabalho, outros tipos de transporte, equipamentos militares e até naves espaciais, conforme a empresa.

Fontes: Estadão e Mashable.

Vírus americano atingiu usina nuclear russa e Estação Espacial

Há algum tempo, o governo dos Estados Unidos criou um malware, conhecido como Stuxnet, que tinha como objetivo atingir as usinas atômicas do Irã e impedir o desenvolvimento da tecnologia nuclear no país. Obviamente o vírus perdeu o controle e já está se espalhando livremente e o caso mais perigoso conhecido é de uma usina nuclear na Rússia.

“Tudo o que você faz é um bumerangue e acaba voltando”, conta Eugeney Kaspersky, especialista em segurança fundador da empresa que carrega seu sobrenome. Ele falou sobre o assunto durante a Canberra Press Club 2013, na Austrália.

A informação foi repassa a ele por um amigo, que trabalha na usina que não foi identificada. Este contato lhe enviou uma mensagem contando que a rede interna, que nem mesmo tem contato com a internet externa, foi severamente infectada pelo Stuxnet.

Isso porque o vírus não é replicado apenas pela rede. Ele também se aproveita de pendrives e CDs para se multiplicar. Desta forma, o malware chegou até mesmo a infectar a ISS (Estação Espacial Internacional), quando astronautas levaram um pendrive infectado. Eugeney Kaspersky revela que isso acontece “de tempos em tempos”, conforme confidenciou a ele um membro do programa espacial russo.

Desta forma, se até o espaço o vírus já visitou, há várias outras fronteiras que ele pode alcançar. Ele pode atingir redes de países aliados dos Estados Unidos, como o Reino Unido, afetar o Brasil ou, até mesmo, voltar para seus criadores, nos EUA.

Outros especialistas apontam que é bem possível que outras usinas espalhadas pelo mundo também possam ter sido vitimadas pelo Stuxnet, e várias outras devem ser afetadas em um futuro próximo, enquanto as empresas tentam solucionar o problema dos pendrives infectados.

Via Motherboard (VICE)

Impressora 3D é coisa do passado. Conheça a impressão 4D!

transformers

Pesquisadores do MIT não seguem tendências, eles as criam. Enquanto estão todos empolgados com as maravilhas da impressão 3D, eles já estão criando uma 4D!

Mas o que vem a ser e como opera um aparelho que imprime coisas em 4 dimensões? A impressora 4D, na verdade, produz uma espécie de cordão, em que cada elo que o forma é programável. A pessoa cria os comandos e aquele objeto se transforma em outros objetos. De um cubo para uma pirâmide, sem que você precise encostar em nada, ele se transforma sozinho.

A tecnologia ainda está muito no começo, mas os pesquisadores acreditam que ela tem potencial para atingir escalas tão imensas quanto arranha-céus e naves espaciais. Durante uma fala no TED, Skylar Tibbits, criador e coordenador do projeto, resumiu a coisa toda da seguinte maneira:

“O que isso nos diz sobre o futuro? Acho que está dizendo que há novas possibilidades de automontagem, replicação em reparação em nossas estruturas físicas, nossos prédios, máquinas. Imagine se nossos prédios, pontes, máquinas, todos nossos tijolos pudessem realmente computar?”

Em outras palavras,

 

Veja abaixo um vídeo demonstrando como funciona:

Não parece grande coisa mas se for pensar bem, o material está se movendo sozinho, de acordo com o que foi programado! E do jeito que a tecnologia evolui, em pouco tempo já teremos algo mais grandioso xD

Fonte: [Galileu]